Veja nesta matéria os encargos do rotativo e dicas para evitar essa taxa.
Os encargos do rotativo, embora possam passar despercebidos por muitos consumidores, desempenham um papel significativo nas finanças pessoais. São taxas cobradas em diversos momentos e que representam um custo significativo.
Neste artigo, mostraremos em detalhes o que são os encargos rotativos, como ocorrem e os contextos mais comuns nos quais surgem, de forma a trazer dicas para você evitar as taxas.
Acompanhe até o final para saber mais sobre encargos do rotativo.
Compreender o conceito de encargos rotativos é mais do que uma mera conveniência; é uma essencial na gestão financeira pessoal.
Em termos abrangentes, esses encargos não são apenas um mero detalhe, mas sim custos em cima do uso contínuo de crédito. Os encargos rotativos acontecem especialmente quando o pagamento mínimo de uma fatura não é quitado em sua totalidade.
Quando um consumidor faz a escolha aparentemente simples de liquidar apenas uma fração do valor total devido, surgem encargos sobre ele.
A diferença entre o pagamento mínimo e o montante integral devido é automaticamente transferida para o chamado “rotativo”.
Esta opção, inicialmente encarada como uma solução de curto prazo para aliviar pressões financeiras imediatas, se não usada com cuidado pode se tornar uma potencial armadilha financeira.
O que pode parecer uma saída temporária, ao optar por pagar somente o mínimo, pode resultar em encargos adicionais que crescem exponencialmente.
Os juros acumulados sobre o valor remanescente e as taxas associadas podem transformar uma dívida aparentemente controlável em um fardo financeiro considerável a longo prazo.
Assim, em termos simples, esses encargos referem-se aos custos associados ao uso de crédito de forma contínua, especialmente quando o pagamento mínimo de uma fatura não é integralmente liquidado.
Os encargos do rotativo são desencadeados quando o pagamento mínimo de uma fatura de cartão de crédito não é quitado até a data de vencimento. Nesse cenário, o valor não pago é automaticamente transferido para o próximo mês, acrescido de juros e encargos adicionais. Esses encargos, muitas vezes, são substancialmente mais elevados do que as taxas de juros normais associadas ao cartão de crédito.
Além disso, é importante destacar que o uso frequente do rotativo pode ter impactos negativos na pontuação de crédito do consumidor, tornando-o mais suscetível a taxas de juros mais altas em futuras transações financeiras.
Você encontra a cobrança de encargos do rotativo em diversas situações, sendo as mais comuns as seguintes:
Os juros associados ao crédito rotativo emergem como uma preocupação significativa no panorama financeiro brasileiro, posicionando-se entre as taxas mais elevadas do mundo!
De acordo com os dados recentemente divulgados pelo Banco Central, no início de 2022, a taxa média do crédito rotativo atingiu surpreendentes 346,3% ao ano.
Este dado, além de impressionante, ilustra a potencial armadilha financeira que os consumidores podem enfrentar ao recorrer a essa modalidade de crédito.
Para compreender plenamente o impacto desses juros, considere o seguinte cenário: se um consumidor deve R$ 2.000,00 ao banco. Em um ano (12 meses), o saldo devedor terá escalado para um alarmante R$ 6.926,00.
Este salto gigantesco destaca a importância de entender e evitar os encargos do crédito rotativo sempre que possível.
Em um esforço para conter o crescente endividamento da população em 2017, o governo implementou diversas medidas, entre elas, a regulamentação dos encargos rotativos estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
Segundo as diretrizes estabelecidas por esta legislação, ao efetuar o pagamento parcial de sua fatura, o consumidor se depara com três opções distintas para liquidar o valor remanescente.
A primeira forma é o Crédito Rotativo, sendo que a modalidade de crédito rotativo é válida apenas no primeiro mês subsequente ao pagamento parcial da fatura.
Neste período, o consumidor tem a opção de utilizar o crédito rotativo para saldar o restante do montante devido. No entanto, essa opção é limitada a um único mês, sendo crucial que o cliente esteja ciente desse prazo para evitar encargos adicionais.
Alternativamente, o consumidor tem a liberdade de optar pelo parcelamento voluntário de sua fatura em vez de recorrer ao crédito rotativo.
A proposta de parcelamento geralmente é apresentada na própria fatura, e para aderir, basta efetuar o pagamento do valor exato estipulado. Essa opção oferece maior previsibilidade ao consumidor, permitindo um planejamento financeiro mais eficiente.
Por fim, caso o consumidor escolha realizar um pagamento que difira do valor mínimo ou da proposta de parcelamento apresentada, ele será automaticamente inserido no parcelamento compulsório.
Nessa modalidade, o banco ou instituição financeira interpretará o pagamento como uma entrada para um parcelamento, estabelecendo as demais parcelas de acordo com suas políticas internas.
Em casos de pagamentos inferiores ao valor mínimo da fatura, a situação assume um caráter mais grave. O consumidor é considerado inadimplente e, consequentemente, deverá quitar o saldo devedor na fatura subsequente.
Essa abordagem, embora rigorosa, visa incentivar o cumprimento integral das obrigações financeiras e desestimular práticas que poderiam levar a um ciclo vicioso de endividamento.
Diante dos desafios representados pelos encargos do crédito rotativo, é imperativo adotar uma abordagem proativa e consciente para evitar armadilhas financeiras.
Nessa perspectiva, apresentamos 10 dicas fundamentais que podem orientar os consumidores na esquiva dos encargos do rotativo, promovendo uma gestão financeira mais saudável:
Ao implementar essas estratégias, você pode não apenas evitar os encargos do crédito rotativo, mas também construir uma base sólida para uma saúde financeira duradoura.
A consciência, a educação financeira e a disciplina são chaves mestras para enfrentar os desafios impostos pelos encargos do crédito rotativo e alcançar estabilidade financeira a longo prazo.
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