Rasgar dinheiro é crime: verdade ou mito? Entenda de uma vez por todas!

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Igor

With over a decade of experience in SEO and digital marketing, Igor Bernardo specializes in organic traffic strategies that deliver real results—such as increased visibility, generated...

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05/07/2025

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A ideia de que rasgar dinheiro é crime é uma crença amplamente disseminada e que desperta a curiosidade de muitas pessoas. Seja por histórias contadas por amigos ou informações mal interpretadas, o mito de que danificar cédulas de dinheiro pode levar a consequências legais é algo que muitos acreditam ser verdade.

Mas será que realmente existe uma lei que proíbe rasgar dinheiro? Neste texto, vamos explorar a origem desse mito e descobrir o que a legislação realmente diz sobre o assunto, desvendando a verdade por trás dessa curiosidade popular.

Mas de onde vem esse mito?

O mito de que rasgar dinheiro é crime provavelmente tem suas raízes na percepção de que o dinheiro, por seu valor econômico, deve ser tratado com respeito e cuidado. Histórias passadas, informações mal interpretadas e rumores populares contribuíram para a disseminação dessa ideia.

Além disso, o medo de enfrentar consequências legais por danificar um bem público também reforça essa crença. Muitas pessoas acreditam que, por ser um item oficial emitido pelo governo, destruir dinheiro seria equivalente a cometer um crime contra o patrimônio público.

Mas afinal: rasgar dinheiro é crime?

Não, rasgar dinheiro não é crime no Brasil.

Não existe uma lei específica que criminalize o ato de rasgar cédulas. No entanto, o Banco Central do Brasil incentiva a preservação das cédulas para garantir a circulação adequada do dinheiro. Danificar cédulas de forma generalizada não é uma prática recomendada, mas não leva a penalidades legais.

O que diz a lei?

O Código Penal Brasileiro não prevê nenhuma punição específica para quem rasga ou danifica cédulas de dinheiro. O Banco Central tem normas e orientações para o uso adequado das cédulas, mas essas diretrizes são voltadas mais para a preservação do dinheiro em circulação do que para a punição de indivíduos.

Alguns exemplos internacionais

Em outros países, a legislação pode variar. Nos Estados Unidos, por exemplo, existe uma lei que proíbe a mutilação de moeda, mas a aplicação dessa lei é rara e geralmente se aplica a casos extremos de falsificação ou destruição em larga escala. Em geral, a prática de danificar dinheiro é desencorajada em muitos países, mas não costuma resultar em penalidades severas para casos individuais.

E quais as consequências de se rasgar dinheiro?

Rasgar dinheiro pode parecer um ato inofensivo quando feito ocasionalmente, mas se praticado em grande escala, poderia causar problemas na circulação de moeda.

O impacto econômico direto de um indivíduo rasgando algumas cédulas é mínimo, mas a destruição generalizada de dinheiro pode reduzir a quantidade de cédulas em circulação, exigindo mais recursos para a emissão de novas notas.

Para os indivíduos, rasgar dinheiro significa perder o valor da cédula, pois uma vez danificada, ela pode não ser aceita em transações comerciais. Isso resulta em uma perda direta de poder de compra.

As reposições das cédulas…

O Banco Central do Brasil possui mecanismos para a reposição de cédulas danificadas. Cédulas rasgadas, manchadas ou mutiladas podem ser trocadas por novas em agências bancárias. O processo envolve a avaliação da cédula para garantir que ainda seja possível verificar sua autenticidade.

Cédulas que atendem aos critérios de troca são retiradas de circulação e destruídas, sendo substituídas por novas notas emitidas pelo Banco Central. Esse processo assegura que o dinheiro em circulação esteja em boas condições, mantendo a eficiência do sistema financeiro.

Outros mitos e verdades sobre dinheiro

Existem diversas crenças populares relacionadas ao uso do dinheiro que muitas vezes confundem as pessoas. Vamos desmistificar algumas dessas ideias e apresentar a verdade por trás delas.

Mitos:

  • Escrever em cédulas é crime: Não é verdade; apesar de ser desencorajado, escrever em cédulas não é considerado crime no Brasil.
  • Guardar dinheiro debaixo do colchão é seguro: Guardar dinheiro em casa pode ser arriscado devido a roubos ou desastres naturais; investir ou manter o dinheiro em uma conta bancária é mais seguro.
  • Dinheiro envelhece e perde valor automaticamente: Embora o valor real do dinheiro possa diminuir devido à inflação, a cédula em si não perde valor pelo tempo que está guardada.
  • Moedas de 1 centavo não têm valor: Muitas pessoas acreditam que moedas de 1 centavo são inúteis, mas elas continuam sendo moeda legal e têm valor.

Verdades:

  • Dinheiro pode se deteriorar fisicamente: Cédulas e moedas podem se desgastar com o tempo e uso, mas podem ser trocadas no banco por novas cédulas.
  • Existem leis contra falsificação de moeda: A falsificação de moeda é um crime sério, e a produção ou uso de dinheiro falso pode resultar em penalidades severas.
  • O valor do dinheiro pode ser afetado pela inflação: A inflação reduz o poder de compra do dinheiro ao longo do tempo, o que significa que é preciso mais dinheiro para comprar os mesmos bens e serviços.
  • Investir dinheiro pode aumentar seu valor: Investir em ações, títulos ou outros ativos financeiros pode ajudar a aumentar o valor do seu dinheiro ao longo do tempo.

Desvendar mitos e verdades sobre o dinheiro nos ajuda a tomar decisões financeiras mais informadas e conscientes. Conhecer as reais implicações de nossas ações com o dinheiro é fundamental para uma boa educação financeira e para evitar preocupações desnecessárias.

Sobre o autor

Igor Bernar

Igor

Editor-in-Chief

With over a decade of experience in SEO and digital marketing, Igor Bernardo specializes in organic traffic strategies focused on real results—such as increased visibility, lead generation, and sales. He currently heads the SEO department at Geniuzz.

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